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Um diálogo entre o circo e os espaços formais de ensino através da perspectiva familiar de circo tradicional e itinerante do estado do Ceará (pdf)

CAMÊLO, Camila Maria Guerra; AILVA, Ana Cláudia Vieira. Um diálogo entre o circo e os espaços formais de ensino através da perspectiva familiar de circo tradicional e itinerante do estado do Ceará. IN: Fortaleza (CE) – Anais do IV Congresso Nacional de Educação – CONEDU, realizado de 24 a 26 de outubro de 2019.

 

INTRODUÇÃO
A ideia imagética do circo remete ao lúdico e à infância, mas seu significado vai além do entretenimento, o espaço debaixo da lona onde acontecem os espetáculos é ambiente de trabalho, de aprendizado e de moradia para as famílias circenses tradicionais itinerantes e esta itinerância mostra características singulares dos circenses tradicionais, ao tentarmos perceber como dialogam, as suas relações familiares, de trabalho e os saberes ancestrais que são constituintes de um saber que é transmitido através das gerações, por meio da oralidade em contraposição às suas experiências na educação formal.
A transmissão do saber circense fez desse universo uma escola única e permanente como destacou Silva & Abreu (2009), pois o circense tradicional cresce debaixo da lona do circo, aprende desde criança a arte de seus ancestrais, e este aprendizado é construído de maneira orgânica, no seu dia a dia e em suas brincadeiras, que se transformam em espetáculo quando as luzes do picadeiro se acendem.
Objetivamente trata-se de apresentar a perspectiva familiar circense a partir da vivência nos espaços de educação formal. Metodologicamente, foram realizadas entrevistas com artistas circenses de diferentes gerações, avó, pai e filho, debaixo da lona do circo Seven Brothers que pertence a uma das famílias de circo tradicional do Estado do Ceará, qual seja: a família Brasil, que tem como patriarca o único Mestre da Cultura Popular da linguagem de circo, José de Abreu, também conhecido como Mestre Palhaço Pimenta. Outro instrumental de coleta de dados utilizado, foi o diário de campo, por meio da observação direta de ações formativas oferecidas pelos próprios circenses.

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