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Crítica – A apropriação poética do Circo Teatro Palombar (pdf)

SANTOS, Valmir – “A apropriação poética do Circo Teatro Palombar”. In: www.circoteatropalombar.com.br. 

Ao prefaciar o livro Circo-teatro: Benjamim de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil (2007), da pesquisadora Erminia Silva, o dramaturgo Luís Alberto de Abreu sublinha o raciocínio da autora “de que o circo, muito além do espetáculo, muito além da imagem desqualificadora de ‘melodrama, acrobacia e palhaço’ que lhe tem sido atribuída, esconde um processo de formação artística para o qual devíamos olhar mais atentamente”.

Essa percepção é exemplar no caso do segundo espetáculo do Circo Teatro Palombar, A novidade é milenar, sob texto e direção de Adriano Mauriz. Aos cinco anos de trajetória, o grupo de iniciantes de Cidade Tiradentes, bairro da zona leste de São Paulo, expressa segurança técnica conjunta para navegar pelas potencialidades estéticas e poéticas da cena.

A imersão dessa juventude na cultura circense é reconhecível por meio da gestualidade (pantomima), da performance física (notadamente o número da báscula, a balança com base horizontal equilibrada no jogo do peso corporal) e da comicidade nuançada (como na figura pulverizada do palhaço, a perna de pau, o monociclo).

O espetáculo é ágil na superposição de linguagens. Há contaminações no campo da música (execução de instrumentos de percussão e sopros), do teatro de rua (a habilidade para interagir na roda/picadeiro capturando cada olhar da plateia, influência direta do Grupo Pombas Urbanas, como que padrinho que dá asas ao Palombar) e do teatro de formas animadas na manipulação de boneco, numa breve citação.

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