Circenses, cirqueiros e amigos do circo, tivemos imenso prazer de realizar, no dia 1º de dezembro de 2014, O Seminário Brasileiro Circo itinerante, na cidade São Paulo.
Esse encontro foi histórico, uma iniciaiva da UBCI- União Brasileira de Circos Itinerantes, com a produção da Cooperativa Brasileira de Circo, com apoio cultural do Vereador Rubens Calvo e da secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, realizado em parceria com Centro de Memória do Circo e Aliança pro Circo, além de contar com presenças importantes de entidades de classes e culturais, e representantes do meio acadêmico de várias partes do país, em um dia repleto de encontros, apresentações, mesas de debates e trocas de experiências, presentes mais de 150 pessoas, entre donos de circos, secretários, historiadores, gestores, pesquisadores, convidados do poder público e artistas itinerantes, reunidos para trazer à tona em debates as questões mais relevantes e medidas urgentes que devem ser tomadas voltadas exclusivamente para o setor circense brasileiro , foram discutidos importantes assuntos que atualmente afligem toda a comunidade circense, principalmente os que são voltados para a Itinerancia e sua continuidade como linguagem artistica, todos reunidos em um momento
vital para história do circo Brasileiro.
Os circos itinerantes estão sendo ameaçados de extinção, e não pela quantidade de circenses em atividade, por que somos muitos, mais de 2000 mil circo e trinta mil circenses que vivem exclusivamente de sua arte, mas Infelizmente, e ai, não cometemos nenhum exagero ao concluir isso, pelo descaso e enorme burocracia do poder público, e senhores pasmem, não é uma situação nova: há muitos anos que o setor vem sendo ignorado pelos gestores e representantes públicos em todas as esferas do poder, e somos tratados como primo pobre das artes no país. As poucas políticas culturais existentes, são incipientes e inacessíveis à maioria dos circenses.
As grandes políticas de desenvolvimento econômico passam longe do picadeiro, esquecem que o circo desperta novas conexões por onde passa e sua memória afetiva permanece eternamente no imaginário popular.
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