Madalena Accioly com Y o Palhaço Picolé – Doc./Dir. Bruno Vinelli – IV Balaio Circense (2015)

Madalena Accioly com Y o Palhaço Picolé – Doc./Dir. Bruno Vinelli – IV Balaio Circense (2015)
Madalena Accioly foi homenageada no IV Balaio Circense – Festival de Comicidade (2015) Atriz paraibana que dá vida ao palhaço Picolé Documentário sobre vida e obra da artista, com direção de Bruno Vinelli.

Doc./Dir. Bruno Vinelli –

* O PROJETO: O Projeto BALAIO CIRCENSE que já faz parte do calendário cultural da capital paraibana, realizou à sua 4ª edição com o tema Festival de Comicidade, valorizando a presença feminina no circo. O evento cresceu e além de João Pessoa, espalhou o riso pelos municípios de Cabedelo, Alagoa Grande, Areia e Campina Grande. Desta vez, a homenageada foi uma mulher preta: a atriz Madalena Accioly. A maratona de espetáculos aconteceu de 5 a 14 de novembro de 2015. O festival Balaio Circense, idealizada pelo artista e produtor cultural Diocélio Barbosa, tem como características levar ao público programação descentralizada e 100% gratuita. A edição de 2015 deu continuidade ao trabalho de valorização das artes circenses cuja semente foi plantada nas edições anteriores do evento realizadas nos anos de 2009 (Formação), 2012 (Festival Internacional de Circo) e 2013 (Festival de Palhaços). Em 2018 (Riso como Resistência) o festival chegou a sua quinta edição. Ao longo destes anos, o evento se consolidou como o maior festival de circo no Estado da Paraíba.

* HOMENAGEM: Com uma longa e sólida trajetória no universo das artes cênicas, a atriz e arte educadora Madalena Accioly, participou de uma Mesa-redonda que trouxe à tona a reflexão sobre o papel da mulher palhaça no circo contemporâneo, além da homenageada, foi composta pelas artistas Adriana Morales (BH) e Andréa Macera (SP). Madalena recebeu a homenagem no dia 5 de novembro, data da abertura do Balaio Circense itinerante em Cabedelo, cidade onde vive, e na abertura oficial do festival na cidade de João Pessoa, no dia 08. Dentre as surpresas reservadas para esses dois momentos, foi programado a exibição deste documentário sobre vida e obra da artista, com direção de Bruno Vinelli.

* MADALENA: Duas de suas grandes paixões são o Palhaço Picolé e a ilustre Dartycleya com ‘Y’, que estão presentes em seus trabalhos desde 1983, trazendo alegria e muitos risos em festivais, festas de aniversário, telegramas animados, apresentações de grandes eventos e prévias do carnaval pessoense como no caso do bloco “Agitada Gang”, que há mais de 10 anos sai às ruas integrando o projeto Folia de Rua.

Vida de Artista – Maria Madalena Ferreira Accioly ou apenas Madalena Accioly é paraibana nascida em João Pessoa em 1960. Formada em artes cênicas em 1990, começou sua carreira de atriz bem antes na cidade de Cabedelo, no ano de 1977. Naquela época, integrou o Teatro Experimental de Cabedelo (Teca) e estreou com o espetáculo “O casamento de branco”, de Altimar Pimentel. Ainda junto ao grupo, subiu ao palco com “Viva a Nau Catarineta”, “Cemitérios das Juremas” e “Auto de Maria Mestra”.

Em João Pessoa, uniu-se ao grupo Tenda, participando dos espetáculos “Os Meninos da Minha rua” e “O Sapateiro do Rei”, em 1981, sob a direção de Geraldo Jorge. Mais adiante, em 1986, com o grupo Moca, encenou “No Mundo do Faz de conta”, sob a direção de Marcos Veloso, “A estória de tonta baratinha”, direção de Eleonora Montenegro. Na peça “Quem tem medo de Alzira Power”, direção de Everaldo Vasconcelos, trabalhou como atriz e iluminadora. Na década de 1990, estreou “O pequenino Grão de Areia”, direção de Everaldo Vasconcelos.

Uma gang de palhaços – Em 1987, Madalena Accioly fundou, junto com outros atores paraibanos, a Trupe de Palhaços e Atores da Paraíba “Agitada Gang”. O grupo contabiliza várias montagens como “Palhaços, Palhaços e mais Palhaços” (1988), “Apertem as Calças que o Palhaço Sumiu”, direção coletiva, “Contadores de Estórias” (1993), “Eu Chovo, Tu Choves, Ele Chove”. A atriz também encenou o aclamado “Como nasce um cabra da peste”, de Altimar Pimentel, de 1997, que abrilhantou palcos do Brasil e do mundo. Na função de arte educadora, a artista participou de espetáculos educativos em parceria com o Detran-PB, de 1998 a 2003. Seu currículo inclui, ainda, “Cada palhaço no seu galho”, de 2004, “Pinocchio”, de 2009, “As bondosas”, de 2010 e “Scabum”, de 2012.

Prêmios e cinema – Vencedora de vários festivais como: I Festival de Teatro Infantil do Sesc João Pessoa de 1987, melhor atriz; IV Festival de Teatro de São Mateus (ES), em 1988, melhor atriz, entre outros prêmios e festivais ao longo de sua carreira. Participou de algumas produções do cinema brasileiro, como o curta “Eu Sou o Servo”, de Eliezer Rolim; o longa “Cinema, Aspirinas e Urubus”, do diretor Marcelo Gomes e o longa “Era uma vez eu, Veronica”, filme de Marcelo Gomes.

Me acompanhe mais de perto:

🔴 Instagram: https://www.instagram.com/dioceliobar…

🔴 Escrita Cênica Circense: https://www.instagram.com/escritaceni…

#EscritaCênica #EscritaDramática #circo #teatro #cena #cirque #escrita #dramaturgia #pesquisa #investigação #EscritaCênicaCircense #performance #cena #crítica #FestivalDeCirco #Festival #Mostra #Arte #Mundo #Quarentena #FicaEmCasa #CircoEmCasa #Evoé

#circonteudo #circonteudoportaldadiversidadecircense #artedocirco

 

 

Related posts

Os caminhos do palhaço

circon

As Estrelas de Circo

circon

#24 Universidad Nacional de Santiago Del Estero (AR) – Novos modos de existências – re-existir no enfrentamento da necropolítica

Silva