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Circo-teatro no semiárido baiano (1911-1942) (pdf)

Resumo

O presente artigo reflete sobre a historiografia do teatro baiano e traz elementos da história do circo-teatro no semi-árido da Bahia, entre os anos de 1911 e 1942, com foco na cidade de Senhor do Bonfim, através da apresentação de 21 companhias circenses que passaram pelo interior do estado na primeira metade do século XX.

A primeira pesquisa acadêmica sobre cultura popular e teatro no interior da Bahia de que se tem notícia foi conduzida pelo professor pesquisador Nelson de Araújo,2 da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, ainda na década de 1980. Segundo Araújo ([19–], p. 11), o trabalho tinha recorte “[…] nos humildes e pobres, cujo saber e arte foram a motivação e são a essência e destino do nosso trabalho […]”. As referências à cidade de Senhor do Bonfim, no semiárido baiano, aparecem no capítulo Breve viagem ao agreste, a Tinharé, à Chapada Diamantina e ao sertão, no tópico Um navio navega nas serras de Jacobina, através de observações feitas entre os anos de 1983 e 1984, e volta-se, além de informações históricas, à rápida citação de manifestações populares como os festejos juninos, corrida de argolinha, banda de pífano, reisados, burrinha, bumba-meu-boi e samba de lata (ARAÚJO, [19–], p. 301-302). Reconhecendo a extensão do território baiano e o risco de denominar de Bahia apenas a região do recôncavo, ao falar da caracterização dos seus estudos, Araújo ([19–], p. 24) comenta:

Artigo publicado no:

http://www.portalseer.ufba.br

Sobre o autor: Doutorando e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas – UFBA. Professor Assistente da Universidade Estadual do Estado da Bahia – Campus VIII. Especialista em Arte-Educação pela PUC-MG, licenciado em Teatro pela UFBA, pedagogo pela Uneb – Campus VII, sócio efetivo da Abrace e pesquisador do Grupo de Pesquisa Tradição e Contemporaneidade no Teatro Brasileiro.

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